22 de março de 2013

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Se soubesses a falta que me fazes, a falta que a tua proteção, que a tua força me tem feito, mais uma vez estou a dar parte fraca, estou a escrever para ti, a meter o meu orgulho de lado por ti, mesmo sabendo que não estas minimamente preocupado com o que eu sinto, diga eu o que disser, faça eu o que fizer, tu vais continuar na tua, mas sabes? Eu não aguento mais, a coisas que não se consegue esconder e o meu sentimento por ti é assim, eu amo-te, sempre te amei, mas eu errei, eu não fui capaz de te demonstrar nem metade do que sentia, o orgulho estraga tudo, e tu sabes muito bem que eu sou muito orgulhosa, mas devias de saber que eu te amo mesmo, mais do que devia, mais do que a mim própria, é triste saber que te tive tão perto e que agora te tenho tão longe, mas sabes é mais triste ver que o que antes era uma pequena história de amor, agora é apenas, recordações de uma pequena história de amor, custa muito ver que esqueces-te tudo aquilo que vivemos, todo o nosso amor, o quanto eu gostava de ter o dom de esquecer, ainda me preocupo contigo, como me preocupava antes, mas tu nem dás por isso, já podia ter desistido da nossa história de amor, já podia ter fechado esse livro e queima-lo para ter a certeza que não o voltava a abrir, mas eu não o consigo fazer, eu amo-te, eu dava o mundo para te ter comigo outra vez mas agora é tarde, agora já não vale a pena, tu seguiste um caminho diferente que o meu, e tiraste me da tua vida, como se nada fosse, mas eu sou tão parva, que ainda tenho esperanças, que ainda acredito que as coisas voltem a dar certo, sou parva não sou? Eu sei que sou, não preciso que o digas, preciso daqueles teus abraços apertados, dos teus mimos, da tua proteção, preciso de ti, preciso de nós, mas as tuas atitudes, são as piores, tens me magoado tanto, mas mesmo com todas essas atitudes de merda, eu continuo aqui, como sempre tive, como te prometi, lembras-te? Claro que não te lembras, esqueces-te, mas sabes a culpa é minha, porque eu é que me esqueci de te esquecer, eu é que acreditei em tudo aquilo que tu dizias, acreditei quando dizias que me amavas, e agora pergunto será que me amavas assim tanto como tu dizias?

4 de fevereiro de 2013

Sabes o que é olhares para trás e te lembrares de tudo aquilo que passas-te com ele?  De todos aqueles ‘amo-te’ que afinal não tinham significado nenhum? Sabes aquela sensação de quando tu tentas admitir perante toda a gente que já não sentes nada por ele, que o odeias, quando o teu coração te diz, para parares de te mentir a ti própria, que ainda o amas? Sabes o que é sentir que perdes-te metade de ti, que perdes-te o teu grande apoio? Porque afinal ele não era só o teu namorado, era também teu melhor amigo, era ele que te apoiava quando tu estavas mal, e agora que tu precisas dele, onde esta ele? Simplesmente não está, foi-se embora como já o tinha feito montes de vezes antes, mas tu por o amares tanto, perdoavas-o sempre, e acabavas por voltar para ele. Depois de ele ter ido embora, lembras-te como te sentias? Sentias que o mundo estava a desmoronar-se e que tu estavas a ir com ele né? Que por mais pessoas que tivesses a tua volta, mais só tu te sentias, é verdade não é? Sabes o que é sentir saudades de alguém que já não te pertence? De alguém que a uns tempos atrás te dizia que te amava e que não te ia deixar, e agora? Agora nem te olha na cara né? Se for preciso até baixa a cabeça. É complicado, amar alguém que não sabe dar valor aos sentimentos, mas sabes mesmo que estejas no limite das tuas forças, ergue a cabeça e sorri, porque o teu sorriso é a tua melhor arma.