3 de março de 2011

Mariana Patrício

Dizes que me adoras, que sou a melhor irmã etc.
Mas quando te peço algo é como se não fosse ninguém, como se fosse invisível.
Mas depois quando estou doente és tu quem lá vai, que tratas de mim, como se eu fosse a paciente e tu a médica. 
Mas algo mudou, quando esta noite me vieste pedir para dormir comigo, disse-te que sim, depois de te deitares disseste-me que gostavas muito de mim, limitei-me a dizer que também gostava muito de ti, virei-me par ao outro lado, tentando dormir, mas não consegui, lembrava-me constantemente das tuas palavras, e da sinceridade e honestidade com que foram dita, escorregaram-me lágrimas de emoção nunca tinhas sido tão sincera comigo. Perguntas-te me se estava a chorar, muito rapidamente limpei as lágrimas e disse que não, sabia que te estava a mentir mas não era capaz de te dizer a verdade e tu respondes-te me esta bem mana, se tu dizes que não eu acredito, até amanha. As lágrimas voltaram a cair mas desta vez já não eram de emoção, mas sim de desilusão, desilusão comigo mesma, desilusão de te ter mentido, mas não fui capaz de te dizer a verdade, quis ser mais forte que eu mesma ao não admitir que as tuas palavras me tocaram, mas tocaram-me bem la no fundo. 
AMO-TE TANTO MANA  

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